sábado, 15 de junho de 2013

PLANO DE AULA




¨ PLANO DE AULA
¨Duração: 4 a 6 aulas
¨Ano/Série: 5ª série/ 6º ano
¨Tema: Números e operações.
¨Conteúdo: Noção e representação de fração.
¨Objetivos: Representar medidas não inteiras utilizando frações.
¨Justificativa: Melhoria da aprendizagem devido ao baixo índice de acertos na avaliação diagnóstica.
¨Estratégias: História do livro “O Pirulito do Pato”; discussão em grupo; interpretação e desenho do texto; slide da história das frações; apresentação de uma coleção de exercícios que exploram diferentes contextos de aplicações sobre o tema.
¨Recursos: Livro didático, data show, lousa e pincel.
¨Avaliação: Através das discussões, participação individual e coletiva no desenvolvimento das atividades propostas.

 ROTEIRO PARA APLICAÇÃO DAS ATIVIDADES
¨
1ªETAPA: Iniciar a aula com a leitura e comentário participado do livro: “O PIRULITO DO PATO” de Nilson José Machado. Editora Scipione, 1992, 2ª edição.
- Questionar e explicar passo a passo a história contada; aproveitar para introduzir a linguagem das frações que aparecem no texto.

- Para finalizar, pedir que façam um desenho representando a história contada.



“O PIRULITO DO PATO” de Nilson José Machado. Editora Scipione, 1992, 2ª edição.

O pato Dino levou um pito
Tudo por causa de um pirulito.                                     
Um pirulito e dois patinhos...
A mamãe Pata disse mansinho:
“- Lino e Dino venham aqui!"
O pato Dino o que fez, então?
Deu o palito pro seu irmão!
Disse a mãe Pata:
"- Seu Vivaldino! Não é assim! Pobre do Lino!
Divida ao meio sem truque algum.
Uma metade pra cada um.
Dino já até cortando, quando outra pata veio chegando.
Era uma amiga da mamãe pata, chamada Xoca, nada cordata...
E trouxe o filho, que bem chatinho falou:
"-Eu quero um pedacinho!”
A mamãe Pata disse a sorrir:
“- Pois em três partes vou repartir.
Tudo igualzinho, sem truque algum.
Peguem: um terço pra cada um! "
Já estava tudo acertadinho, quando chegou o pato Zinho.
O Pato Xato, filho da Xoca, disse:
"- Em meu terço ninguém mais toca!”
O pato Lino, que é amigão do pato Zinho, falou
Então:
“Não faz mal, não! Deixem comigo. Divido o meu com meu amigo"
Cortando ao meio o seu pedaço, deu logo ao Zinho, ganhando um abraço.

¨2ª ETAPA: Leitura e análise de texto: “Um pouco de história... (se for necessário, usar um mapa para localizar o lugar de onde as frações surgiram).




3ª ETAPA: Atividades Complementares


História da fração
disponível em: http://educar.sc.usp.br/licenciatura/2003/hm/page03.htm

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Sobre o Blog


Este blog faz parte do programa Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Professores do Estado de São Paulo - Paulo Renato Costa Souza - EFAP, que através do curso Melhor Gestão, Melhor Ensino - Formação de Professores de Matemática visa exercitar as diferentes capacidades e competências leitoras e escritora como forma de melhorar o ensino, onde o educador faz uso de recursos diversos ampliando o rol de metodologias inovadoras, potencializando o processo de leitura e repensando a Educação para formar o conhecimento, despertar o interesse e consequentemente a aprendizagem.



Integrantes do Grupo 2


Lilian Patricia Correa De Souza
Ednamara Dnevia Felix Barbosa                  
Silvia Elena M. Codognoto Bérgamo                      
Simone Alves Rodrigues dos Santos
Magda Aparecida Lovatto Celestino
Valdirene Aparecida dos Santos

Apresentação dos integrantes


SILVIA ELENA M. CODOGNOTO BERGAMO    

Meu nome é Silvia Elena Meneghel Codognoto Bérgamo. Trabalho e moro no município de Taguaí. Sou formada em Ciências Biológicas, leciono há 19 anos na Rede Estadual e também sou professora (Ed. Infantil) na Rede Municipal. Sou casada, tenho dois filhos, gosto muito do meu trabalho e tento sempre me atualizar para melhorar minha atuação em sala de aula.

EDNAMARA DNEVIA FELIX BARBOSA

Meu nome é Ednamara Dnévia Félix Barbosa,trabalho na cidade do Óleo e moro em Bernardino de Campos,fiz Ciêcias Físicas e Biológicas em Ourinhos ( FIO ) e habilitação em Química em Jacarezinho.Leciono deste o ano de 2000 e sinto muito prazer no que faço, apesar das dificuldades.Me casei  no ano de 2003 onde meu marido também é professor(história) da rede estadual, e em 10-08-2008 foi o dia mais feliz de minha vida pois Deus me presenteou com uma linda filha minha amada Laura.

LILIAN PATRICIA CORREA DE SOUZA

Sou a farturense Lilian Patricia Corrêa de Souza e iniciei efetivamente na Secretaria de Educação do Estado de São Paulo no ano de 2005 pela EE "Abdiel Lopes Monteiro" (no bairro Campina de Fora da cidade de Ribeirão Branco - DE de Apiaí), no ano seguinte fui removida para a EE "José Pires de Carvalho" (cidade de Taquarituba - DE Avaré) onde lecionei e fui coordenadora por três anos, em 2012 lecionei pelo Artigo 22 na EE "Monsenhor José Trombi" e neste ano de 2013 fui removida para a EE "Cel Marcos Ribeiro". Bom por enquanto não estou em sala, pois estou de Licença Maternidade, o meu garotão, Enzo, está com seis meses.

SIMONE ALVES RODRIGUES DOS SANTOS 

Meu nome é Simone Alves Rodrigues dos Santos, sou formada em  Licenciatura em Matemática desde o ano de 2003 pela UEL- Universidade Estadual de Londrina, me efetivei no Estado em 2004, na E.E. " Cel. Nhonhô Braga" em Piraju-SP, onde leciono desde então. Em 2011, me efetivei no 2º cargo também em Matemática no Estado, na E.E "Profª Orizena de Souza Elena", em Tejupá-SP.


MAGDA AP. LOVATTO CELESTINO

 Meu nome é Magda Aparecida Lovatto Celestino, sou professora da rede estadual-SP na cidade de Sarutaiá, EE" D.r Edgardo Cardoso" e gosto muito do que faço, sorrir, curtir o que a vida tem de bom para dar, fazer amigos, Enfim sou sonhadora e feliz.


Depoimentos sobre Leitura e Escrita



Lilian Patricia Correa de Souza

É sempre bom relembrar como entrei no mundo letrado: conheci as letras de tanto copiar das marcas dos utensílios de cozinha e aprendi a ler pelas páginas da Caminho Suave como a maioria de nós cursista e até o mesmo o nosso tutor (comprei uma só para guardar de recordação). Para a leitura de livros foi num passe de mágica digno da Fada Sininho do Peter Pan, foi tão bom conhecer esse nosso lugar que era só meu, podia e posso ser o personagem que quiser, voar sem ter asas: me identifiquei tanto com "Cazuza" (o livro, só na adolescência pelo cantor) que li três vezes, já "A menina que descobriu a América" foi para emocionar, a Coleção VagaLume então lia nem que fosse com a luz de lampião (no sítio a luz faltava se ameaçava chover) e tantos outros livros que me encantaram e encantam.
Para  ter uma idéia estou fazendo mudança e cinco caixa, isso mesmo, cinco caixas (dessas que vem com sulfite) cheias de livros. Acredito que pelo fascínio que a leitura é em minha vida, a escrita não me atormenta tanto, é mais por timidez que não coloco meus pensamentos a tinta. Durante o fórum no Curso Melhor Gestão, Melhor Ensino li muitos relatos e tive afinidade com grande parte deles: o contador de histórias, no meu caso, era meu avó materno

Simone Alves Rodrigues dos Santos

Quando aprendi a ler, com a cartilha Caminho Suave (que adorava!), foi maravilhoso. Gostava muito de ler placas de trânsito e propagandas e ficava todo o tempo perguntando para minha mãe o significado das palavras. Passava muito tempo lendo gibi da Turma da Mônica na Biblioteca Municipal. Gostava mais de ler do que de escrever. No entanto, as professoras elogiavam minhas redações, sempre escrevia bem e tinha poucos erros de ortografia, mas o auge foi na 6ª série, quando a professora de Português separava uma aula por semana para Redação, inclusive tínhamos um caderno só para isso. Um belo dia ela falou em voz alta na classe que a minha redação sobre o tema Escola que eu estudo (se me lembro bem) foi a melhor e queria que eu a passasse para uma cartolina que ficaria em exposição no corredor, me senti o máximo!!

Ednamara Dnévia Félix Barbosa

Não me recordo em minha casa de termos livros, aliás, esse era um artigo de luxo naquela época. Meus primeiros contatos com os livros foram mesmo na escola. Para acompanhar as aulas era necessário comprar os livros didáticos, que eram caríssimos, mas sempre se dava um jeito, meus pais compravam por um preço bem mais em conta os livros usados das turmas do ano anterior, (já que éramos dois em casa). Na escola quase nunca lia os livros que queria e sim o que era imposto pelos professores, acho que por isso não foi prazeroso ler naquela época. Portanto hoje entendo que: Ler é uma tarefa mágica, com a leitura abrem-se as portas para a imaginação, tornando possível a realização de sonhos inimagináveis, a descoberta de culturas diversificadas, o encantamento dos sentimentos e a troca de saberes e experiências.

Silvia Elena M. Codognoto Bérgamo

Tenho muitas dificuldades em escrever textos e em ler qualquer coisa. Por isso admiro pessoas como a jornalista e escritora Danuza Leão que diz: "Adoro ler, e leio qualquer coisa que chegue às minhas mãos, de bula de remédio a dicionário, é uma mania. Mesmo na infância, não brincava de boneca nem de casinha, mas devorava revistas em quadrinhos e livros. Só queria ficar no quarto lendo, lendo, lendo." Queria gostar de ler mais livros literários, pois os que li sempre foram porque me cobravam.
Outro depoimento que me chamou atenção é do pintor Newton Mesquita “Você fica imaginando os lugares, as situações, os personagens –alguns tornavam-se amigos íntimos meus” que me fez recordar das leituras e trabalhos feitos com a professora de Língua Portuguesa da 5ª série, sobre os livros da série Vaga-lume (A Ilha Perdida, A Vingança da Cobra, Spharion, O Caso da Borboleta Atíria,...). Esses livros me fascinavam. Quando entrei na adolescência comecei a ler mais livros de gêneros diferentes e os que eu mais gostava eram romances. Depois começou surgir a necessidade e a grande importância de uma boa leitura para se expressar no mundo do trabalho e no dia a dia. Hoje, o mais difícil é achar tempo para ler os livros que considero “prazerosos”.


Magda Aparecida Lovatto Celestino

Minhas primeiras experiências com livros aconteceram na escola. Minha mãe foi leitora assídua e incentivava nos filhos essa prática. Acredito que isso também aconteça com muitos de meus alunos, dessa forma procuro incentivá-los ao máximo. O primeiro livro que me “entrou” profundamente na alma foi “Meus pé de laranja lima”, que viria a reler muitas vezes depois e recomendá-lo a todos os meus alunos. Agradeço profundamente a José Mauro de Vasconcelos por despertar em mim a paixão pelos livros e pela leitura. Ler, para mim, é entrar em outros mundos, viver realidades diferentes das minhas ou que se aproximem dela e me faça sobre ela refletir... É viver sonhos, compartilhar aventuras, aventurar-se! É tarefa essencial para a escrita.

domingo, 2 de junho de 2013

C H A R A D A S

Na matemática, tudo é uma questão de interpretação. Vamos resolver estes problemas: 
 
1. Um elevador pode levar ou 20 adultos ou 24 crianças. Se 15 adultos já estão no elevador, quantas crianças podem entrar?
2. Cinco marinheiros se colocam lado a lado para receber as ordens do comandante do navio. Tente nomeá-los, da esquerda para a direita, de acordo com as informações: 
    Anderson está entre Jorge e Cláudio; 
    Humberto está à esquerda de Cláudio; 
   Jorge não está ao lado de Humberto; 
   Humberto não está ao lado de Rafael. 
Atenção! A sua esquerda não é a esquerda dos marinheiros.
3. Um homem, que pesa 100 quilos, e seus 2 filhos, um pesando 40 quilos e o outro pesando 60, precisam atravessar um rio. O único barco disponível só pode carregar até 100 quilos de cada vez. Como eles poderão chegar à outra margem?
4. Na época em que os bichos falavam, numa floresta viviam dona Onça e dona Hiena, comadres inseparáveis, com características peculiares. Dona Hiena mente as segundas, terças e quartas-feiras: dona Onça mente as quintas, sextas e sábados. Nos dias que não mentem, elas dizem a verdade.
Certa vez, num encontro, dona Hiena e dona Onça conversaram:
  __ Olá, dona Onça! Ontem eu menti - disse a dona Hiena.
  __ Olá, dona Hiena! Eu também menti ontem - retrucou dona Onça.
Em que dia aconteceu esse encontro?
5. Tenho o quádruplo da idade que você tem. Daqui a 4 anos terei o triplo da sua idade. Quais são as nossas idades?
6. Buscando água, uma rã caiu em um poço de 30 metros de profundidade. Na sua busca por sobrevivência, a obstinada rã conseguia subir 3 metros cada dia, sendo que a noite resbalava e descia 2 metros. Quantos dias a rã demorou para sair do poço?

Esses textos ou problemas matemáticos são ótimos para que os alunos percebam que seja em qualquer disciplina, saber interpretar é uma necessidade básica.
Retirado do blog Texto em Movimento, da Fátima Pereira.